25 Junho, 2015
A procura de cuidados vai aumentar os custos na Saúde.

 

Entre outras, as questões agroalimentares, climatéricas e populacionais (mais idosos, a viver mais anos, mais dependentes com mais e novas doenças raras e crónicas) vão suscitar mais problemas de saúde e mais complexos.

A procura de cuidados, a pressão medicamentos a e outras inovações tecnológicas vão aumentar os custos, podendo questionar a sustentabilidade financeira do SNS financiado essencialmente pelos impostos.

Neste caminho surge a estafada premissa: ou se aumentam os impostos (que ninguém quer), ou se corta na universalidade do acesso e/ou da generalidade dos cuidados que o SNS garante (que o privado agradece), ou se corta no tendencialmente gratuito para, introduzindo co-pagamentos, passar a ser tendencialmente pago!

Os políticos que têm continuado a apostar no sistema hospitalo e médicocêntrico, centrado em respostas à doença aguda, ao tratamento e à reabilitação e em políticas promotoras de doença e dificultam o acesso a cuidados, deviam corar de vergonha! Eles sabem que há alternativas.

 

CORREIO DA SAÚDE
Artigo de José Carlos Martins, Presidente do SEP
Publicado no jornal Correio da Manhã de 25.06.2015