15 Julho, 2010
Por estabilidade no emprego, por melhores cuidados de enfermagem e contra o desperdício dos dinheiros públicos que a subcontratação encerra os enfermeiros aprovam moção numa concentração em frente à ARS com imediata entrega a um dos seus responsáveis.

 

 

Os enfermeiros condenam:

  • Que o Ministério da Saúde continue a afirmar publicamente que os cuidados de saúde primários são uma prioridade e não aposte no reforço das equipas de enfermagem, nomeadamente nos centros de saúde do Algarve,
  • Que o mapa de pessoal da ARS contenha 50 postos de trabalho de enfermeiros por ocupar e não abra concursos de ingresso,
  • Que a ARS não tenha solicitado ao ministério da Saúde um aumento do numero de quotas para contratação de enfermeiros,
  • Que o governo/ministério da Saúde aplique medidas de austeridade para poupar dinheiro mas por outro lado esbanje milhões com a contratação de empresas de trabalho temporário,
  • Que o ministério da saúde, desde há quando dois anos a esta parte, afirme que anda a fazer o levantamento das necessidades de pessoal e, nem o concretiza nem soluciona a precariedade que criou;
  • Que o ministério da saúde afirme que os enfermeiros são necessários e imprescindíveis mas não os valoriza
  • Que o ministério da saúde coloque enfermeiros em situação ilegal a desempenhar funções permanentes
  • Que o ministério da saúde se desresponsabilize da função social do Estrado que está obrigado a promover tornando-se uma mera entidade financiadora de empresas privadas,
  • Que o governo prometa fiscalizar e punir severamente todas as situações de subcontratação de trabalhadores desde que estes sejam admitidos para fazer face a necessidades permanentes dos serviços, e depois permita que estas situações continuem a acontecer e a proliferar.

Os enfermeiros e o SEP continuarão a:

  • a exigir as medidas que permitam a estabilidade contratual;
  • a denunciar publicamente os desperdícios de dinheiro dos contribuintes que as formas de precariedade conferem;
  • a exigir melhores condições de trabalho como forma de defender o Serviço Nacional de Saúde enquanto garante da equidade do acesso aos cuidados de saúde pelos cidadãos.