Greve a 22 de maio no Hospital Amadora-Sintra das 10,30h às 12,30h. Conferência de Imprensa às 11,30h.
Durante o período da greve os enfermeiros concentram-se às 11,30 horas em frente ao Hospital
A imediata contratação é uma das exigências destes enfermeiros. No período entre outubro de 2017 e abril de 2018 o hospital perdeu 6 enfermeiros.
A carência de enfermeiros neste hospital provocou a redução do número de enfermeiros por turno, a realização de trabalho extraordinário programado com mais de 15 mil horas em dívida e o aumento de ritmos de trabalho.
O serviço de neonatologia foi obrigado a encerrar 12 vagas e a pediatria três. Houve programas encerrados ou reduzidos como a Unidade Móvel de Apoio Domiciliário Pediátrico que passou de três para uma visita por semana. O projecto de cuidados paliativos foi cancelado. As salas de pequena cirurgia por vezes são encerradas.
Os enfermeiros exigem ainda:
- Que na operacionalização do descongelamento das progressões seja contabilizado o tempo de serviço congelado;
- Que todos os enfermeiros aufiram uma remuneração mensal a partir dos 1 201.48€ (remuneração inicial de todos os Enfermeiros da Administração Pública). No Hospital Amadora-Sintra há centenas de enfermeiros que auferem remuneração inferior;
- Que a partir de 1 de julho passem a realizar 35 horas semanais, como todos os restantes enfermeiros do SNS;
- Que seja aplicado o Suplemento Remuneratório aos Enfermeiros Especialistas;
- A resolução célere da questão relativa ao Acordo de Empresa (AE).
Nota enviada à comunicação social a 21 de maio 2018.