28 Setembro, 2009
A criação de 13 destes serviços colocou em segundo plano actividades programadas.

 

As actividades desenvolvidas por enfermeiros que deixaram de ser realizadas foram, segundo o SEP, e entre outras:

  • Saúde escolar
  • Extensões de saúde com menos dias de consulta de enfermagem disponível
  • Menos consultas do adulto, tanto médicas como de enfermagem
  • Redução de dias de atendimento em salas de tratamento, bem como a diminuição do numero de enfermeiros que lá prestam funções.

O plano de contingência do Ministério da Saúde determina que os serviços de saúde deverão manter o seu regular funcionamento para permitir continuar a dar as respostas necessárias e diárias aos utentes. Não foi isso que aconteceu.

Os centros de saúde já funcionam com carência de enfermeiros. Significa que a situação se agravou e que algumas das actividades apenas se mantiveram à custa do aumento da sobrecarga de trabalho.

O mapa de pessoal prevê a existência de 447 enfermeiros mas existem apenas 397, ou seja, faltam mais de 50.

Mais grave é não estarem a ser admitidos enfermeiros para substituir os que entretanto saíram.

SEP reafirma que será frontalmente contra a possibilidade de utilização de alunos de enfermagem para reforçar os serviços.

Informação enviada à comunicação social a 24 de Setembro de 2009