A falta de enfermeiros no SUB de Albufeira está a levar à redução do número de enfermeiros em alguns turnos. Onde deveriam estar 3, passaram a estar muitas vezes 2. Já em Loulé, de uma equipa de 16, apenas estão a trabalhar 7.
A falta de enfermeiros no SUB de Albufeira está a levar à redução do número de enfermeiros em alguns turnos. Onde deveriam estar 3, passaram a estar muitas vezes 2.
Já em Loulé, de uma equipa de 16, apenas estão a trabalhar 7.
As escalas estão feitas com 20 turnos por preencher em Loulé e 30 em Albufeira.
Tudo isto numa altura em que aumenta o afluxo de utentes. Albufeira pode chegar aos 210 atendimentos por dia e Loulé cerca de 160.
De acordo com aqueles profissionais, as consequências são visíveis nas longas horas de espera para atendimento e no aumento da insatisfação e situações de conflito dos utentes.
Os enfermeiros referem estar a fazer os possíveis e os impossíveis para manter os serviços abertos. Estão a trabalhar muito para além do limite. Quando deveriam realizar no máximo 140h num mês, estão a realizar perto de 200h.
Os períodos de descanso são reduzidos. Trabalham muitos dias sem folgar, fazem turnos seguidos e há quem descanse apenas 4 horas num período de 24h.
A equipa lança um alerta: Devido ao elevado número de horas extraordinárias (cerca de 800 em Loulé e 400 em Albufeira), aumentam os níveis de exaustão física e mental, assim como o risco de erro.
Os enfermeiros apelam à população para traduzir a sua insatisfação pelos meios próprios. A agressividade contra quem trabalha e faz um esforço sobre-humano para poder dar resposta aos utentes que ali acorrem, em nada contribui para melhorar a situação, antes pelo contrário!
“Desespero” e “frustração” são sentimentos de quem clama pela admissão urgente de mais colegas para estes Serviços de Urgência Básica
Informação enviada à Comunicação Social a 5 de agosto de 2016.