São vários os motivos que nos levam mais uma vez a um momento de protesto no Algarve. As administrações recuam naquilo que era o compromisso connosco e para os enfermeiros algarvios.
Este protesto simboliza a necessidade da valorização da nossa carreira e a valorização do papel do enfermeiro.
Ainda mais quando neste momento existem enfermeiros que correm o risco de serem dispensados depois da pandemia.
Refere Nuno Manjua, Coordenador da Direção Regional de Faro que “lamentavelmente são cerca de 100 enfermeiros no Algarve com contrato precário (4 meses + 4 meses) e aquilo que nós exigimos é a vinculação de todos estes colegas, visto que no Algarve já faziam falta cerca de 500 enfermeiros antes da pandemia. Para nós é inadmissível que depois de um pico de necessidade, estes colegas sejam dispensados. Não podem ser Heróis de ontem e descartáveis de hoje.”
Outra questão é o simbolismo dos nossos balões que representam os colegas sem progressão na carreia. “Lamentavelmente, as administrações do Centro Hospitalar Universitário do Algarve e ARS, comprometeram-se com a justa progressão dos colegas mas não cumpriram”.
Mais grave ainda, não só não cumpriram como haverá regressão, como é disso exemplo o Hospital de Lagos.
Falamos da valorização do trabalho de 10 a 20 anos de um setor que está em todas as frentes na resposta às necessidades da população.
