23 Novembro, 2010
Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública, Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e o Sindicato dos Médicos da Zona Sul apelam que todos os profissionais adiram à greve considerando mesmo que é um imperativo.

 

 

As medidas de austeridade impostas pelo governo, a redução dos salários de todos os trabalhadores, o aumento dos impostos, a diminuição da comparticipação nos medicamentos, o despedimento de contratados – enfermeiros, técnicos operacionais, administrativos, médicos e outros técnicos – os cortes de 15% nos hospitais e centros de saúde vão, segundo as estruturas sindicais, ter consequências dramáticas na equidade e no acesso aos cuidados de saúde pelas populações.

O Algarve é a região do país com a taxa mais elevada de desemprego e aquela que menos possibilidade de ver essa taxa diminuir, nos próximos tempos, afirmam.

Esta realidade deve merecer atenção especial de todos os parceiros sociais sendo que os profissionais de saúde, pela sua proximidade, mais se confrontam com a degradação das condições de vida, com o aumento das necessidades em cuidados de saúde das populações e o aumento da pobreza onde se destaca as crianças, idosos e portadores de deficiência.

Neste contexto, os 3 sindicatos consideram que a forte adesão à greve por parte dos profissionais do setor:

  • Demonstra a sua recusa relativamente às propostas do governo,
  • Demonstra que defendem os serviços públicos de saúde, a equidade no acesso por parte dos algarvios e que continuam a exigir as condições de excelência para prestarem cuidados de saúde com qualidade e segurança,
  • Demonstra que não aceitam, principalmente neste momento de crise, que o Governo proponha medidas que podem vir a colocar em situação e pobreza milhares de algarvios.

Sindicato dos Enfermeiros Portugueses

Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública

Sindicato dos Médicos da Zona Sul

 

Informação enviada à comunicação social a 23 de novembro