6 Janeiro, 2021
Urgência do Hospital Geral dos Covões em rutura e sem condições de trabalho
A pandemia só veio dar mais evidencia à carência estrutural de enfermeiros e à precariedade que há muito temos vindo a denunciar. É disto exemplo a Urgência do Hospital Geral dos Covões que está em rutura e sem condições de trabalho e segurança.

 

É já sabido que o Hospital Geral dos Covões atingiu o limite de internamentos e a administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE (CHUC) prepara novas medidas. Neste âmbito, a urgência deste hospital, atingiu o limite, quando existem há presente data, cerca de 30 doentes com Covid 19 a necessitarem de ser internados sem que para tal haja lugar, comprometendo o normal e regular atendimento aos utentes.

Não basta que a administração do CHUC encontre novas medidas de internamento, sem antes encontrar a solução de contratação de mais recursos humanos, designadamente enfermeiros.

Reiteramos a importância do reforço do Serviço Nacional de Saúde no que concerne ao aumento do número de enfermeiros, bem como a sua vinculação efetiva aos que detém um contrato de substituição e que estão a ser inadmissivelmente preteridos nessa efetivação.

Deste modo, reiteramos:
• A imperiosa necessidade, com caráter urgente, de concretização de um processo de conversão de Contratos a Termo em Contratos por Tempo Indeterminado aos enfermeiros que foram contratados ao abrigo do Covid 19;

• Que aos enfermeiros com Contrato a Termo e a Termo Incerto, estabelecido com fundamento na substituição de enfermeiro temporariamente ausente, lhes seja também celebrado um contrato por tempo indeterminado.

A pandemia só veio dar mais evidencia à carência estrutural de enfermeiros e à precariedade que o SEP há muito tem vindo a denunciar, sendo inaceitável que não se tome uma decisão política para que de uma vez por todas se efetivem estes profissionais.

Nota enviada aos media a 6 de janeiro de 2021