6 Junho, 2022
ARS de Lisboa e Vale do Tejo “despede” 150 enfermeiros
Enfermeiros contratados durante a pandemia podem ser descartados.

 

Ação de denúncia pública

7 de junho às 10h30 em frente à ARS de Lisboa e Vale do Tejo

 

Enfermeiros contratados para reforçar os serviços durante a pandemia não podem ser descartáveis!

 

Na ARS de Lisboa e Vale do Tejo faltam 1500 enfermeiros de família para cumprir os rácios médios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (1 enfermeiro/300 a 400 famílias), para dar resposta assistencial às mais de 1.500.000 famílias da sua área geográfica!

No período pandémico foram contratados cerca de 150 enfermeiros em vínculo precário.

Todos são necessários para fazer face a necessidades permanentes e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) tem vindo a exigir a sua vinculação definitiva.

A recente abertura de concurso para preenchimento de 152 postos de trabalho define “…como requisito preferencial, condições técnico-profissionais específicas adquiridas no combate à pandemia, em regime de contrato de trabalho a termo resolutivo…”.

 Contudo, constatando a lista de ordenação final, a maioria dos 150 enfermeiros precários não são elegíveis para ocupar os lugares colocados a concurso!

 

Convidamos os srs. Jornalistas para uma conferência de imprensa, às 11h em frente à ARSLVT.

Exigimos a vinculação definitiva dos enfermeiros precários e ainda:

  • A contagem de pontos a todos os enfermeiros e os correspondentes reposicionamentos remuneratórios
  • A transição de todos os enfermeiros especialistas para a categoria, incluindo as cerca de 2 dezenas de enfermeiras que exerceram o seu legítimo direito de parentalidade e que, inadmissivelmente, viram este seu direito ser-lhes sonegado!

 

Nota enviada aos media a 6 de junho de 2022