28 Fevereiro, 2013
A região sul do país é a área geográfica com menos cobertura em cuidados de saúde comparando com as regiões centro e norte. Os encerramentos de serviços públicos de saúde têm sido uma realidade no distrito de Lisboa

 

 

As intenções do Governo vão mais longe. São já conhecidas as tentativas de encerramento da Maternidade Alfredo da Costa e do Instituto Oftalmológico Gama Pinto (travadas até agora pela luta dos trabalhadores da saúde e utentes), ou o anúncio, por parte de conselhos de administração da diminuição de centenas de camas e o encerramento de serviços e valências nos hospitais do distrito de Lisboa.

O SNS não é responsável pela crise e pela recessão da economia. O Governo pretende agora ir mais além, querendo destruir as funções sociais do Estado, afrontando a Constituição da República Portuguesa, a par do aumento brutal do custo de vida, da carga fiscal, do desemprego e da redução também brutal dos rendimentos das famílias.

A convergência no protesto e luta entre os profissionais de saúde e as populações é essencial para travar o plano do Governo de destruição do Serviço Nacional de Saúde.

Por todas estas razões as organizações que constituíram a Plataforma em Defesa da MAC, decidiram alargar o seu âmbito de intervenção para a cidade de Lisboa, constituindo-se assim a plataforma Lisboa em defesa do serviço nacional de saúde (SNS), contra a privatização, contra os encerramentos de serviços públicos, por um SNS de qualidade, ao serviço das populações, aberta a todas as organizações que subscrevam esta luta por uma mudança urgente de política.

Ontem, dia 26 de fevereiro, às 11h30, no Hospital de S. José deu-se o anúncio público da constituição desta Plataforma, numa iniciativa de sensibilização de utentes e trabalhadores.