2 Dezembro, 2022
Greve dos trabalhadores da Cruz Vermelha a 14 de dezembro
Com a recusa negocial da administração os trabalhadores do Hospital da Cruz Vermelha avançam para a greve a 14 de dezembro.

 

No plenário de 4 de novembro os sindicatos informaram os trabalhadores que tinham enviado proposta de revisão do Acordo de Empresa (AE) e de aumentos salariais à administração, em 21 de outubro e, os trabalhadores decidiram marcar uma ação de luta, para a semana de 12 a 16 de dezembro, caso a administração do HCVP recusasse negociar.

A administração respondeu a 8 de novembro, através de ofício, onde informou que recusava negociar, tendo alegado a caducidade do AE.

Em 15 de novembro os sindicatos enviaram novo ofício ao Conselho de Administração, a informar que a proposta apresentada não era fechada e que a negociação permitiria resolver as justas reivindicações, através da melhoria das condições laborais e salariais dos trabalhadores (sem aumentos desde 2010) assim como garantir a manutenção dos profissionais na instituição e a paz social.

Pela falta de resposta da administração, os trabalhadores decidiram fazer greve – com concentração à entrada do hospital a 14 de dezembro.

 

Os trabalhadores exigem à Administração do HCVP:

  • Horário semanal de 35 horas, para todos os trabalhadores, sem perda de remuneração;
  • Aumentos salariais para todos os trabalhadores;
  • Reposição dos direitos consagrados no Acordo de Empresa (AE) e a sua aplicação a todos os trabalhadores, incluindo aos que estavam e os que ainda estão contratados, através da Servihospital.

Que no imediato seja aplicado a todos os trabalhadores, tal como determina o AE:

  • Pagamento das “horas de qualidade”!
  • Progressões por tempo de serviço!
  • Pagamento do trabalho extraordinário/suplementar!
  • Regularização dos horários e contratação de mais trabalhadores, nas várias áreas profissionais!

Os trabalhadores mandataram ainda os seus sindicatos, para prosseguirem com o processo negocial de revisão do Acordo de Empresa.

A administração pode evitar esta greve, se manifestar vontade negocial e acordar com os sindicatos, a resolução destes problemas!

Esta luta é de todos e para todos os trabalhadores!