12 Dezembro, 2019
Hosp. S. José: Trabalhadores precisam de estacionar para trabalhar
Os já limitados lugares de estacionamento do Hospital de São José foram recentemente reduzidos em cerca de 80 lugares provocando prejuízos claros aos trabalhadores da instituição, obrigando muitos a chegar muito antes da hora de entrada, condicionando rotinas e reduzindo horas de descanso.



O parqueamento é importante para todos os trabalhadores, especialmente, pelos motivos de insegurança e insuficiência, para os que trabalham em regime de turnos, considerando que nem sempre há soluções de transportes públicos, nomeadamente para a periferia de Lisboa.

Por tudo isto, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas realizaram um plenário de trabalhadores no passado dia 6 de dezembro para auscultar a vontade e as sugestões dos profissionais.

No dia 10 de dezembro, em reunião com a administração do CHULC defendemos que, devido às limitações do espaço de estacionamento e no sentido de preservar a segurança de todos, as entradas deveriam ser condicionadas aos trabalhadores da casa, que deveria haver um controlo mais apertado no sentido de não permitir estacionamentos ilícitos e que deveriam ser ouvidas as recomendações do IMTT.

Questionámos a administração sobre as intenções relativas ao estacionamento, que estudos pensam encomendar (se não o fizeram já) e que espaços alternativos estão pensados para minimizar os danos.

O Conselho de Administração (CA) do CHULC considera que reduziu apenas seis lugares no parque de estacionamento do Hospital de São José. Referiram que a forma como se efectuava o estacionamento fora das zonas a ele reservado, colocava em causa a segurança e as recomendações da protecção civil, dos bombeiros e da PSP, nomeadamente na circulação de viaturas de socorro em caso de necessidade e na circulação de ambulâncias.

O CA informou que está a procurar alternativas de estacionamento nas imediações do hospital, sem sucesso até ao momento.

Embora tenha caracterizado o problema de forma diversa daqueles que têm sido os relatos dos trabalhadores, o CA tem feito uma avaliação do estacionamento e segundo as suas fontes tem havido cerca de 10 a 14 lugares livres a partir das 8 horas nos dias úteis, sendo que o número de lugares livres ao domingo ascende aos 75.

Reafirmámos um conjunto de propostas para solucionar o problema:

  • Um estudo para um circuito alternativo para as ambulâncias;
  • As vagas de estacionamento serem exclusivamente reservadas aos trabalhadores;
  • Considerar a utilização das áreas de hospitais desactivados nas imediações;
  • Maior regulação no acesso ao estacionamento pela empresa de segurança

OS SINDICATOS CONTINUARÃO A ACOMPANHAR ESTE ASSUNTO.