17 Janeiro, 2020
Videovigilância e os riscos para os trabalhadores do IPO Lisboa
Em relação à videovigilância colocada no IPO os trabalhadores têm de ser ouvidos para questões de segurança.

 

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas reuniram com o Conselho de Administração (CA) do IPO a 13 de janeiro para discutir as medidas de videovigilância implementadas.

A Administração decidiu, recentemente, atualizar a sua rede de videovigilância informando a Comissão Nacional de Proteção de Dados e os trabalhadores através de uma circular informativa, cumprindo a sua obrigação legal.

No entanto a instalação de câmaras foi feita em locais pouco apropriados, no entendimento de muitos trabalhadores.

Os sindicatos, apesar de valorizarem as medidas de segurança, não deixam de manifestar preocupação com os processos de decisão e de colocação das câmaras em locais onde os trabalhadores não reconhecem risco.

As medidas de segurança a implementar, mais do que a instalação de câmaras de videovigilância, passam pela contratação dos vários profissionais em falta, reforçando as equipas, melhorando tempos de espera e cuidados prestados e contribuindo para a satisfação dos utentes e suas famílias.

O CA do IPO informou não ter sentido necessidade de envolver as estruturas representativas dos trabalhadores, no entanto, mostrou disponibilidade para ouvir sugestões.