2 Dezembro, 2020
Exigimos que a administração ausculte os enfermeiros sobre a alteração dos horários, valide os horários de 12 horas com quem esteja interessado mas não “obrigando” quem pretenda horários legais e, que revogue a deliberação sobre os horários flexíveis.

 

Na sequência da reunião realizada a 4 de novembro de 2020, e tendo em conta o que aí ficou delineado, nomeadamente a obrigatoriedade de auscultação dos enfermeiros relativamente à:

  • alteração dos horários da UCIP,
  • não imposição de turnos de 12 horas.

A administração continua a não auscultar os enfermeiros da UCIP sobre aquelas questões e, ainda não revogou a deliberação que determinou a suspensão de horários flexíveis.

É certo que o momento que atualmente atravessamos é assaz complexo, sobretudo para aqueles que, de forma continuada, estão incumbidos da prestação direta de cuidados de saúde.

Contudo, não pode ser indiferente as condições físicas e psicológicas dos profissionais que, também, não podem ser dissociadas da qualidade nos cuidados que prestam aos doentes.

Por outro lado, este momento excecional não pode ser utilizado para justificar tomada de decisões ilegais que concorrem para colocar em causa os direitos dos trabalhadores enfermeiros.

Ainda, não pode ser utilizado para justificar o não cumprimento de compromissos assumidos.

Como bem se compreenderá, não pode esta organização sindical, no estrito cumprimento dos direitos e deveres que decorrem da lei, deixar de intervir no sentido de obter resposta para os problemas que se vão colocando aos seus associados, o que, no fundo, não deixa, também, de ser um contributo para que o SNS continue a dar resposta adequada em matéria de prestação de cuidados de saúde à população.