31 Julho, 2019

Estaremos com os enfermeiros na manifestação à porta do Centro de Saúde da Amora.

 

 

Desde dezembro de 2018 em protesto contra o tratamento discriminatório de que são alvo, os enfermeiros do Agrupamento de Centros de Saúde Almada-Seixal (ACeS AS) reivindicam que o Atendimento Complementar que é realizado aos fins-de-semana e feriados seja realizado e remunerado, como trabalho extraordinário, tal como acontece com os restantes profissionais desta instituição e nos ACeS da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

Os enfermeiros pretendem que o seu Período Normal de Trabalho semanal (35 horas) seja dedicado exclusivamente à actividade assistencial aos seus utentes.

Na verdade, os enfermeiros, mas também os utentes deste ACeS têm sido penalizados e discriminados pelo “jogo do empurra” entre os responsáveis da instituição e o Conselho Directivo (CD) da ARSLVT, que já levou à demissão do anterior Director Executivo do ACeS Almada-Seixal.

Em reunião realizada em 17 de maio com o CD da ARSLVT o presidente (Luís Pisco) assumiu que esta situação era incompreensível dado que era única e que a situação seria ultrapassada pelo novo Diretor Executivo (DE), que entretanto seria empossado.

Contudo o novo DE do ACES AS (Alexandre Tomás), assumiu uma posição de retrocesso em relação ao seu antecessor, o que agravou a indignação dos enfermeiros.

Como factor agravante, o DE demonstrou uma atitude incoerente em relação aos enfermeiros das Unidades de Saúde Familiar, modelo B, que estão a ser coagidos a aumentar o seu horário de trabalho para 40 horas (sem qualquer compensação), alegadamente, por serem necessárias mais horas assistenciais aos seus utentes!

Perante o arrastamento desta situação que classificamos de incoerente, injusta e discriminatória, que tem penalizado sobretudo os utentes, os enfermeiros decidiram denunciar e manifestar publicamente a sua indignação. Exigem que o DE e o Presidente do CD da ARSLVT, se entendam e resolvam imediatamente este diferendo.

Os enfermeiros estarão concentrados a partir das 11 horas do 1 de agosto, frente à Sede do ACES, no Centro de Saúde de Amora, tendo informado e convidado os seus utentes a marcarem presença, contra a discriminação e penalização a que também têm estado sujeitos, por estes responsáveis institucionais.

 

Nota à Comunicação Social enviada a 31 de julho de 2019