4 Março, 2013
No passado dia 26 de fevereiro o Serviço de Urgência Geral do hospital do Barreiro integrado no Centro Hospitalar Barreiro Montijo, CHBM, encerrou temporariamente, por ter atingido o limite de capacidade para internar e cuidar dos doentes em estado mais grave.

 

No Serviço de Urgência do H. Barreiro os doentes que chegavam em ambulâncias, a partir das 14 h do dia 26, encontrava a porta fechada e foram enviados para o H. Setúbal, onde as limitações depressa se tornaram semelhantes e tiveram que apelar ao Hospital Garcia de Orta para acudir os doentes (que sofrem esta política desastrosa de destruição do SNS).

As ambulâncias há muito que ficam retidas à porta do Serviço de Urgência, porque as camas não chegam para deitar os doentes e as macas das ambulâncias servem esse propósito, deixando outros sem hipótese de transporte.

Os doentes, há muito que se amontoam pelos corredores e por todos os recantos onde, sem a devida dignidade e privacidade, se imiscuem patologias.

Os profissionais há muito que denunciam esta situação, pedem reforço do número de enfermeiros e médicos, provam ser necessário mais camas de internamento (na sua maioria de medicina e cardiologia embora haja outras necessidades), nada se resolve e a Urgência atingiu um estado absurdo de incapacidade.

É absolutamente incompreensível que se continue a fechar serviços de internamento, a desaproveitar recursos, de que é exemplo o Serviço de Urgência do H. Montijo, estranhamente do mesmo centro hospitalar que no Barreiro está sobrelotado de doentes, criando situações como a descrita.

O responsável por esta inoperância sem explicação, por este atentado à saúde das populações tem nome, Paulo Macedo, ministro com a pasta da saúde responsável pela não admissão de enfermeiros e outros profissionais, mandatário do encerramento de serviços, ultimo responsável pelas consequências da falta de assistência em tempo útil a estes doentes!

Informação enviada à Comunicação Social em 4 de março 2013