O SEP chama a atenção para um estudo (RN4Cast) sobre a carência crónica de enfermeiros e a forma como, nos últimos anos, têm sido "maltratados".
Há indícios que não podem ser ignorados pelo Governo/Ministério da Saúde:
- São vários os serviços de medicina do trabalho que já identificaram síndrome de burnout nas equipas de enfermagem
- O aumento do absentismo está identificado no Balanço Social do Ministério da Saúde.
- Quase 12 mil enfermeiros que saíram do país
As 35 horas para todos os enfermeiros e a admissão de mais enfermeiros não é um acréscimo da despesa, é uma melhoria da qualidade e um potenciador de mais eficiência das organizações.
Uma profissão de risco e… em risco!
A carência crónica de enfermeiros e a forma como, nos últimos anos, têm sido “maltratados” está representado no estudo RN4Cast, realizado em vários países da União Europeia, com a anuência dos respectivos governos. param 2235 enfermeiros de 31 hospitais portugueses.
As conclusões são preocupantes (ver documento com dados do estudo RN4Cast).
O impacto negativo do stress profissional também está identificado:
– Saúde física – por ex, doenças cardiovasculares, síndrome do cólon irritável;
– Saúde mental – síndrome de burnout, sintomatologia do foro da ansiedade e da depressão;
– Quebra dos níveis de desempenho, maior absentismo e tendência para o abandono;
– Custos para a qualidade dos cuidados prestados e para as organizações e sistemas de saúde.
Vários são os serviços de medicina do trabalho que já identificaram síndrome de burnout nas equipas de enfermagem. Também, o aumento do absentismo identificado no Balanço Social do Ministério da Saúde e os quase 12 mil enfermeiros que saíram do país são indícios, que não podem ser ignorados pelo Governo/Ministério da Saúde.
As 35 horas para todos os enfermeiros e a admissão de mais enfermeiros não é um acréscimo da despesa, é uma melhoria da qualidade e um potenciador de mais eficiência das organizações.