30 Agosto, 2018
Os enfermeiros da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo vão estar, amanhã dia 31 de agosto, em greve com concentração e conferência de imprensa, pelas 11h30 em frente ao edifício da mesma.

 

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) decretou greve na ARSLVT, para o dia 31 de agosto, decorrente da indignação e descontentamento manifestados pelos enfermeiros – da Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD) e dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) de: Almada-Seixal, Arrábida, Arco Ribeirinho, Oeste Sul, Oeste Norte, Lezíria, Médio Tejo, Estuário do Tejo – e de todos os que têm reportado irregularidades!

No dia 31 de agosto, os enfermeiros estarão em greve e realizarão uma concentração a partir das 11:30 horas, junto à ARSLVT, para exigir ao respetivo Conselho Diretivo (CD), que cumpra a legislação em vigor e concretize no próximo mês de setembro:

  • A legal e correta contagem dos pontos e o Descongelamento e pagamento das Progressões a todos os enfermeiros, com efeitos retroativos, a janeiro;
  • O pagamento do Suplemento Remuneratório a todos os Enfermeiros Especialistas, com efeitos retroativos a janeiro;

Os Enfermeiros exigem ainda:

  • Que termine imediatamente, a coação para imposição de horários superiores a 35 horas semanais aos enfermeiros das Unidades de Saúde Familiar Modelo B, assim como as ameaças de retaliações, designadamente, de cortes remuneratórios ou transferências;
  • O respeito pela autonomia técnica dos enfermeiros, garantindo a gestão dos horários/cuidados, exclusivamente, pela hierarquia de enfermagem;
  • Condições de trabalho que garantam a segurança do Exercício Profissional, dos Cuidados Domiciliários e da Saúde Pública;
  • A contratação de mais enfermeiros, para reforço das dotações e para abertura de mais Unidades de Cuidados na Comunidade, tal como prevê a legislação!

O SEP fará entrega de uma moção reivindicativa dirigida ao Presidente do Conselho Diretivo da ARSLVT, onde constarão esta e outras questões problemáticas, algumas das quais já se arrastam desde o final de 2017 e às quais não deu qualquer resposta até à data.

Nota enviada à imprensa a 30 de agosto de 2018