Manifestação da Administração Pública a 14 de março, em Lisboa. Enfermeiros reafirmam as dificuldades de acesso aos cuidados de saúde por parte dos portugueses. Basta de cortes - exigimos que nos devolvam o que já “roubaram”!
Nos últimos 3 anos, o Governo “roubou” de forma contínua nos salários, nas horas extraordinárias e suplementos, no horário de trabalho, nos direitos, nas condições de vida, na esperança!Disseram que era transitório. Dizem agora que é definitivo.
O Governo está a destruir o Direito,
- a um salário justo, pondo em causa a sobrevivência dos trabalhadores;
- a uma aposentação digna após uma vida detrabalho e contribuições;
- à justa retribuição e à articulação da vida pessoal com a vida profissional com o aumento de 35 para 40 horas de trabalho semanais;
- à contratação coletiva;
- à saúde, à segurança social, à justiça, à educação com o encerramento de serviços em todo o país.
Os hospitais e centros de saúde são equipamentos fundamentais para garantir o serviço público de saúde a que o Estado Port uguês está obrigado, pela Constituição da República Portuguesa.
Nos últimos anos, os enfermeiros sabem:
- Que existem doentes que deixaram de fazer tratamentos;
- Que as listas de espera para consultas, exames
- Que a falta de material põe em causa a sua própria segurança e a qualidade dos cuidados que querem prestar;
- as suas decisões técnicas;
- Que as medidas de coação existem de forma mais ou menos declarada;
- Que a desmotivação e a revolta é evidente.
Os enfermeiros, por estarem na linha da frente nas instituições, sofrem de forma redobrada: pela diminuição das suas condições de vida e de trabalho e a dos seus doentes e famílias.
Exigir a valorização do nosso trabalho, contrariando, os objetivos do governo, é um dever de todos os enfermeiros. Essa também é uma forma de defender o SNS.
Pobreza, miséria, desemprego, fome, baixos salários…. BASTA!
Vem exigir a demissão do Governo que te desvaloriza.