22 Março, 2022
Manifestação Nacional de Jovens Trabalhadores a 31 de março
No dia 31 de março a Interjovem promove a Manifestação Nacional da Juventude Trabalhadora, sob o lema: Produzimos a riqueza; Queremos o que é nosso; Exigimos soluções.

 

A política de baixos salários não permite aos jovens trabalhadores terem um vida digna. Trabalhar com horários desregulados, contratos a prazo, sujeitos à exploração e ao assédio não permite fazer planos para o futuro.

São precisas soluções para os problemas da juventude trabalhadora – os jovens precisam de estabilidade na vida.

Somos o Futuro, mas queremos viver o presente com dignidade.

Queremos ser independentes, mas com os baixos salários, o aumento das rendas, da água, da luz, da comida, dos combustíveis, ou seja, com o aumento do custo de vida, como é possível?

Queremos estar com os amigos, fazer desporto, desfrutar da cultura, ter uma vida social e familiar, mas com os horários desregulados e os elevados ritmos de trabalho, como é possível?

Queremos ter estabilidade na vida, fazer planos para o futuro e viver no presente mas, com contratos de trabalho a prazo, falsos recibos verdes, como é possível?

Somos enfermeiros e temos de ser valorizados.

 

Estamos e estivemos sempre na linha da frente e não é justa a forma como somos desvalorizados, tanto pelo patronato como pelo Governo.

Não é justo que

  • Os jovens enfermeiros, vejam o seu trabalho desvalorizado, impossibilitando a concretização de projetos pessoais.
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  • Nos ofereçam contratos de trabalho a prazo ou falsos recibos verdes quando existe uma enorme carência de enfermeiros, que leva a que tenhamos de trabalhar mais horas, elevar o ritmo de trabalho, aumentando o risco e a penosidade já inerente à nossa profissão.
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  • Sejamos tratados como descartáveis quando somos imprescindíveis a quem prestamos cuidados.
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  • Os salários e a carreira não valorizem o nosso trabalho e nem incentivem o desenvolvimento profissional.
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  • Sejamos reféns do trabalho, dos atropelos constantes aos direitos, como os da parentalidade e do estatuto de trabalhador-estudante.
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  • Nos dificultem a conciliação da vida profissional com a vida pessoal, a constituição de família, de ter casa própria, de ser feliz.

 

Exigimos respostas e soluções para os problemas que enfrentamos todos os dias.

Os jovens trabalhadores sairão à rua exigindo:

  • O aumento geral dos salários em 90€;
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  • 35 horas de trabalho semanal para todos;
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  • Fim da desregulação do horário de trabalho;
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  • A estabilidade de vínculo, que a um posto de trabalho permanente corresponde um vínculo de trabalho efetivo;
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  • A revogação das normas gravosas da legislação laboral, nomeadamente da caducidade dos contratos coletivos e a reposição do tratamento mais favorável ao trabalhador;
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  • A harmonização de direitos tendo por base a legislação que vigora nas restantes instituições do SNS e a concretização de uma Carreira Única de Enfermagem;
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  • O fim do modelo das PPP, cumprindo o estabelecido na nova Lei de Bases da Saúde.

 

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