17 Novembro, 2014
Greve de Enfermeiros a 14 e 21 de novembro. A 14 de novembro a adesão  foi de 70%

Hoje, tendo em conta os dados vericados de adesão à greve, os ENFERMEIROS DEMONSTRARAM , mais uma vez, A SUA JUSTA INSATISFAÇÃO, REVOLTA E INDIGNAÇÃO, não só perante a ausência de respostas e soluções do Ministério da Saúde em relação aos seus problemas concretos, mas também perante o seu prepotente e inqualicável comportamento que tentou, por Despacho, desmontar uma greve que se iria concretizar, fruto do prossionalismo, sensibilidade e responsabilidade dos enfermeiros, sem colocar em causa nenhuma resposta necessária e até acrescida face ao impacto do surto de Legionella na zona da Grande Lisboa.

Ficou claro, se dúvidas existissem, que a atitude alarmista do Ministério da Saúde impondo a comparência de todos os enfermeiros escalados em 5 hospitais da região de Lisboa, apenas teve como objectivos: Tentar “quebrar” a força dos enfermeiros, num sinal claro de que o Ministro da Saúde lida mal com as fortes adesões dos enfermeiros às greves; Tentar, mais uma vez, denegrir a  magem de prossionalismo dos enfermeiros junto da população e desviar a atenção dos reais problemas em matéria de acesso a cuidados de saúde que afectam hoje milhares de portugueses;

Tentar alterar os cuidados mínimos que há muito estão negociados e nunca colocaram em causa as respostas a dar aos utentes em dias de greve dos enfermeiros.

Contudo, se os objectivos do Ministério da Saúde eram estes, esbarraram na determinação dos enfermeiros portugueses que hoje, tal como já o zeram e continuarão a fazer, DEMONSTRARAM NÃO CAPITULAR NA LUTA pela reposição das 35 horas semanais, pela admissão de mais enfermeiros, pelo descongelamento das progressões salariais, pela reposição dos valores pagos pelas horas de qualidade e extraordinárias, pela harmonização salarial dos CIT, pela valorização dos enfermeiros especialistas, em defesa do Serviço Nacional de Saúde e pela valorização e dignicação de uma prossão que coloca ao dispor dos portugueses um dos seus bens mais preciosos – A SAÚDE.

ESTE É O MOMENTO DE LUTAR E DE EXIGIR QUE GOVERNO E MIN. SAÚDE CUMPRAM OS COMPROMISSOS.