Convocada por um movimento, a marcha tem como objetivo homenagear Florence.
Participamos nesta marcha de homenagem à Enfermagem com o compromisso de sempre. Somos enfermeiros e estamos com os enfermeiros e a enfermagem.
Uma enfermagem que ganhou espaço na comunidade cientifica portuguesa e por isso conseguimos que a Assembleia da República nos devolvesse atribuições que anteriormente a ela estavam acometidas. Foi em 1998.
Mas antes, em 1996, depois de muita luta, conseguimos que fosse publicado o Regulamento Profissional dos Enfermeiros.
Soubemos sempre estar na vanguarda da defesa da enfermagem e dos enfermeiros e assim continuaremos a estar.
Hoje, no dia em que se celebra o Dia Internacional da Mulher, homenageamos também as mulheres Enfermeiras.
Mulheres que são esta profissão que lutaram e lutam por ela para a engrandecer. E são muitos os exemplos!
Participamos na marcha, também, porque é preciso que a estas mulheres, enfermeiras, seja reconhecido a penosidade do duplo papel que representam: cuidar dos outros e dos seus!
Ser mulher, mãe, filha, irmã e enfermeira obriga a ter a “fibra” que nos coloca na “linha vermelha” entre o aguentar ou não.
A degradação das condições de trabalho que têm vindo a acontecer, quer queiramos quer não, têm maior impacto nas mulheres enfermeiras porque com maior dificuldade permitem conciliar a vida familiar com a profissional. E todos precisam de nós. O inverso também é verdade, nós precisamos de todos.
