CUF Instituto de Oncologia promove discussão sobre importância da tecnologia na gestão da doença oncológica.

 

Num encontro que motiva a criação de ambientes proporcionados pela tecnologia – investigadores, pessoas com cancro, cuidadores, médicos, biomédicos e start ups juntam-se no Auditório do Centro do Conhecimento do Hospital CUF Descobertas, no dia 4 fevereiro, entre as 17h e às 20h, para assinalar o Dia Mundial do Cancro com uma discussão sobre a importância da tecnologia no apoio da gestão da doença oncológica.

Como é que a tecnologia apoia cada um dos interlocutores e se torna numa ferramenta de capacitação? Esta é a grande questão que em foco no Encontro, através de um programa que junta uma mostra de startups com aplicações tecnológicas criadas na área da saúde, aos discursos de oradores no campo da Medicina, Tecnologia e Comunicação, para uma discussão sobre o impacto que a tecnologia tem e os possíveis caminhos que tomará no futuro.

Carlos Liz, Coordenador do Centro do Conhecimento do Hospital CUF Descobertas e moderador do encontro, explica que “A tecnologia é um veículo de corresponsabilização e envolvimento de toda a comunidade oncológica. É um veículo de relacionamento informal entre pessoas com cancro que não se conhecem, e, até mesmo, uma ponte para uma comunicação mais efetiva entre doentes e profissionais de saúde”

Uma jornalista que sublinha a importância do conversar, Laurinda Alves; uma oncologista, professora e investigadora, Sofia Braga; uma doente com cancro, que dirige uma associação nascida no facebook, Miriam Brice; um gestor e dirigente de instituições empenhadas na transformação digital, Alexandre Nilo Fonseca, juntamente com um psiquiatra e professor catedrático, José Caldas de Almeida, cruzam os seus diferentes olhares sobre o que tem sido e o que pode vir a ser uma dinâmica de co-gestão da saúde e da doença dos Portugueses. O encontro, termina com uma reafirmação do valor da subjetividade: o cirurgião oncológico, José Mendes de Almeida falará, precisamente, sobre “Tecnologia e Subjetividade”.

Como se distribuem os papéis de profissionais, doentes e curadores nas várias etapas (prevenção, diagnóstico, tratamento, vigilância) da doença oncológica? Até onde pode ir a Tecnologia de proximidade às pessoas e aos seus quotidianos? Quanto vale não estar sozinho em plena fragilidade? Como se lida com inevitáveis ansiedades, medos, mantendo a saúde mental?

A entrada é livre e os interessados em participar nesta ação podem inscrever-se AQUI .