Desde há 3 anos que o SEP tem questionado e acompanhado o problema do Bloco Operatório do Hospital de Santarém. A degradação das instalações físicas colocam em causa o seu regular funcionamento.
As condições desta unidade eram conhecidas pelo anterior governo e ARS de Lisboa e Vale do Tejo.
De acordo com o Conselho de Administração nas várias reuniões mantidas com este sindicato, as obras não avançavam por falta de verbas. Em Setembro de 2014, a ARS de Lisboa e Vale do Tejo garantiu que as obras seriam executadas em 2015, sem que tal se verificasse.
A degradação deste serviço, à semelhança de muitas outras unidades pelo país, devem-se, no essencial, aos cortes que o setor sofreu nos últimos 4 anos que, relembre-se atingiu os cerca de 2 mil milhões de euros.
Depois de várias denúncias públicas efectuadas sobre esta problemática e outras como a carência e a falta de condições de trabalho dos enfermeiros e consequente impacto na qualidade, segurança e acessibilidade aos cuidados pela população, o SEP congratula-se por, finalmente, os profissionais tomarem uma posição que só poderá ajudar à resolução do problema.
“Mais vale tarde que nunca” e a expetativa do SEP é que posições semelhantes possam ser tomadas na exigência da admissão de mais enfermeiros, de melhores condições de trabalho, horários legais e pelas 35 horas para todos, independentemente do vínculo.
