A criação de 13 destes serviços colocou em segundo plano actividades programadas.
As actividades desenvolvidas por enfermeiros que deixaram de ser realizadas foram, segundo o SEP, e entre outras:
- Saúde escolar
- Extensões de saúde com menos dias de consulta de enfermagem disponível
- Menos consultas do adulto, tanto médicas como de enfermagem
- Redução de dias de atendimento em salas de tratamento, bem como a diminuição do numero de enfermeiros que lá prestam funções.
O plano de contingência do Ministério da Saúde determina que os serviços de saúde deverão manter o seu regular funcionamento para permitir continuar a dar as respostas necessárias e diárias aos utentes. Não foi isso que aconteceu.
Os centros de saúde já funcionam com carência de enfermeiros. Significa que a situação se agravou e que algumas das actividades apenas se mantiveram à custa do aumento da sobrecarga de trabalho.
O mapa de pessoal prevê a existência de 447 enfermeiros mas existem apenas 397, ou seja, faltam mais de 50.
Mais grave é não estarem a ser admitidos enfermeiros para substituir os que entretanto saíram.
SEP reafirma que será frontalmente contra a possibilidade de utilização de alunos de enfermagem para reforçar os serviços.
Informação enviada à comunicação social a 24 de Setembro de 2009