12 Setembro, 2011
A criação da unidade de cuidados de saúde personalizados deixa as extensões sem cuidados de enfermagem.

 

 

Estas extensões que abrangem perto de 14 mil utentes e até há relativamente pouco tempo os cuidados de enfermagem eram assegurados durante a semana nos períodos da manhã, fruto da reorganização do centro de saúde em unidades funcionais está a desencadear forte controversa resultante da carência de enfermeiros.

Esta problemática associada a uma rede de transportes públicos deficitária tem consequências obvias, nomeadamente no aumento dos conflitos que se geram com os utentes, tendo uma enfermeira já sido agredidas. Também se regista uma diminuição dos tratamentos e demora na cicatrização das feridas.

Apesar do enorme esforço dos enfermeiros que utilizam viatura própria para poder estar numa extensão de manhã e noutra diferente à tarde, fazem dois atendimentos em simultâneo o caos está instalado.

Segundo o SEP a situação já foi reportada pelo ACES Central à ARS do Algarve que nada fez que relembra que no inicio do ano foram dispensadas 22 enfermeiras subcontratadas dos centros de saúde do Algarve porque o ministério da saúde não quis encontrar soluções para as fixar.

E acresce a mesma fonte sindical não perceber porque são encontradas soluções para outros grupos profissionais e não para os enfermeiros adiantando que com as medidas anunciadas recentemente pelo Ministério da Saúde as dificuldades e as consequências terão tendência para agravar-se.

Já foram pedidas reuniões por esta estrutura sindical ao director executivo do ACES Central e Presidente da Câmara de Albufeira

 

Informação envida à comunicação social a 9 de Setembro de 2011