21 Setembro, 2018
Anunciamos balanço da greve nacional e novas formas de luta

80,4% de adesão na greve de 20 e 21 de setembro.

 

A expressiva adesão dos enfermeiros a esta greve evidencia bem a sua enorme insatisfação para com o governo que, não resolvendo problemas atuais, cria ainda novos problemas:

  • Não promove a justa contagem de pontos para efeitos do descongelamento das progressões, a todos os enfermeiros independentemente do vínculo (CTFP e CIT), aumentado as atuais injustiças;
  • Não concretiza o pagamento do Suplemento Remuneratório a todos os enfermeiros especialistas;
  • Não admite o número de enfermeiros necessários em função das necessidades identificadas pelas instituições;
  • Apresenta uma inadmissível proposta de carreira de enfermagem, contrária aos compromissos assumidos.

 

O que nos leva a anunciar novas formas de luta.

Os quatro sindicatos reunidos hoje decidiram avançar para um novo processo de lutas, que envolve greves e outras ações ainda a definir.

  • A 10 e 11 de outubro: 2 dias de greve, com a seguinte organização:

– no dia 10 realiza-se exclusivamente nas instituições hospitalares – Blocos Operatórios e Cirurgia de Ambulatório;

– no dia 11 realiza-se em todas as instituições do setor público – Hospitais, ACES/DICAD, ULS, IPST, INEM, todas as Instituições do SNS e Setor Público dos diferentes MinistérIos (Saúde, Defesa, Justiça, etc.) que tenham enfermeiros ao serviço.

 

  • A 16, 17, 18 e 19 de outubro: 4 dias de greve, com a seguinte organização:

– no dia 16 de de outubro realiza-se exclusivamente nas instituições hospitalares – Blocos Operatórios e Cirurgia de Ambulatório;

–  no dia 17 de outubro realiza-se nas instituições hospitalares em todos os serviços à exceção dos Blocos
Operatórios e Cirurgia de Ambulatório;

– no dia 18 realiza-se só nas Administrações Regionais de Saúde – ACES/Centros de Saúde e DICAD.

– no dia 19, fazemos uma MANIFESTAÇÃO DA ENFERMAGEM PORTUGUESA em Lisboa e a Greve concretiza-se em todas as instituições do setor público.

 

A concretização deste plano depende da apresentação de uma nova proposta, por parte do governo, que materialize uma evolução que venha de encontro às justas reivindicações dos enfermeiros.