11 Janeiro, 2019
Unidades de Saúde dos Serviços Prisionais reféns da subcontratação
A carência de enfermeiros tem sido deficientemente “colmatada” pelo recurso à subcontratação através de empresas. Há muito que alertamos para as graves consequências.

 

Os enfermeiros subcontratados deixaram de comparecer nos seus postos de trabalho desde 1 de janeiro de 2019, por razões que se desconhecem, pelo que os cuidados de enfermagem têm estado a ser assegurados pelos poucos enfermeiros com vínculo institucional, que têm trabalhado de forma ininterrupta, sem folgas e sem descansos, o que é incomportável e inaceitável.

Há mais de 2 anos, em reunião com o Diretor-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, alertámos para a necessidade de serem admitidos enfermeiros através de contratação direta para a garantia da segurança do exercício profissional e dos cuidados.

Reconhecemos o esforço desenvolvido pelos serviços prisionais que permitiu reforçar em 2018 estes serviços através da vinculação de dezenas de enfermeiros. Persiste no entanto, uma elevada carência.

Já solicitámos reunião ao Diretor-Geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais para a rápida resolução desta situação através da célere contratação direta de enfermeiros. Assim como, para esclarecimento e resolução de outras questões problemáticas que estão a gerar um elevado sentimento de indignação.

 

Nota enviada à Comunicação Social em 11 de janeiro de 2018